Trata-se de um torneio de soluções de problemas de xadrez, entendendo-se como “problema de xadrez” uma composição artística com um enunciado de tarefa a executar, cuja solução se requer do solucionista (por exemplo, “brancas jogam e dão mate em dois lances”, “brancas jogam e ganham”, etc.). Salvo se expressamente dito em contrário, cada problema tem uma só solução.

Os participantes do torneio (solucionistas) receberão uma folha de papel impressa com 6 diagramas de problemas para resolver num lapso de tempo de 2 horas, sendo 2 problemas de mate direto em dois lances (#2), 2 problemas de mate direto em três lances (#3) e 2 estudos (eg). Os participantes receberão também uma folha de papel destinada à anotação de suas respostas.

Os participantes entregarão aos controladores (árbitro e auxiliares) as respectivas folhas de respostas, à medida que forem terminando.  Esgotado o tempo permitido à resolução dos problemas (2 horas), todos entregarão suas folhas de respostas,  caso não o tenham feito antes. O controlador anotará em cada folha de respostas a quantidade de tempo gasta pelo participante, que servirá de critério de desempate, em caso de empate na pontuação total alcançada.

O solucionista receberá 5 pontos pela solução completa e correta de cada problema e uma quantidade menor de pontos por uma solução parcialmente correta, de acordo com as pontuações que constarão na folha de soluções oficial, fornecida pelos controladores ao final do tempo de resolução.

Na sua resposta aos problemas de mate em dois (#2), o solucionista deverá anotar apenas o primeiro lance das brancas (a chave). Nada mais que ele escreva será levado em consideração. Nessa espécie de problemas, não existe solução parcial: o solucionista receberá 5 (cinco) pontos ou 0 (zero) ponto.

Já quanto aos problemas de mate em três (#3), o solucionista deverá escrever todas as linhas (variantes) que resultem em mate no terceiro lance, mas, para cada uma dessas linhas ou variantes, ele só precisa escrever até o segundo lance branco; ele não precisa anotar o segundo lance negro nem o terceiro lance branco, o que dá o xeque-mate. Em outras palavras, o solucionista deve  anotar, sempre até o segundo lance branco: a) o primeiro lance (chave) e a ameaça, se houver uma ameaça de mate em três; b) as variantes que se seguem a todas as possíveis respostas do negro que levem ao mate no terceiro lance. O solucionista não precisa anotar nenhuma variante curta, ou seja, que leve ao mate no segundo lance branco. Inclusive a ameaça, se for de mate no segundo lance, não precisa ser escrita. (Evidentemente, a chave sempre deve ser escrita.)

Ainda quanto aos mates em três, o solucionista deve estar ciente de que ele só ganhará a pontuação integral de cada problema (5 pontos) se escrever todas as variantes que levem ao mate em três, tanto as temáticas como as prosaicas. Limitar-se apenas à ideia principal do autor, mesmo que muito bonita, muitas vezes é insuficiente e leva a perdas de pontos.

Finalmente, no que se refere aos estudos, note-se, em primeiro lugar, que dois enunciados são possíveis: “brancas jogam e ganham” ou “brancas jogam e empatam”. Em qualquer caso, pontos serão atribuídos só à linha principal. Contudo, em certos casos pode haver dúvida razoável quanto à linha considerada principal de acordo com a folha de soluções oficial; portanto, recomenda-se que o solucionista anote todas as linhas que considerar relevantes para a solução do problema, até o momento em que uma posição de ganho ou empate claro se produza sobre o tabuleiro, lembrando de nunca dar duas continuações alternativas para o lado branco.

Nos estudos que terminem por uma combinação de mate, o solucionista deve escrever até o último lance branco, ou seja, até o xeque-mate. Analogamente, em estudos que levem ao empate por afogamento do rei branco, o solucionista deve escrever até o lance negro que produza a situação de afogamento.

Nos estudos, o solucionista será pontuado cumulativamente ao longo da linha principal, até o máximo de 5 pontos.